A Internacional, de Eugènne Pottier, hino dos trabalhadores de todo mundo, tem em um de seus trechos uma síntese da posição dos militantes internacionalistas sobre a guerra:
"Nós fomos de fumo embriagados
Paz entre nós, guerra aos senhores!
Façamos greve de soldados!
Somos irmãos, trabalhadores!
Se a raça vil, cheia de galas
Nos quer à força canibais
Logo verás que as nossas balas
São para os nossos generais!"
Desde que os trabalhadores e trabalhadoras começaram a se confrontar com luta contra o sistema da propriedade privada dos meios de produção, a luta contra a guerra - que joga trabalhadores e povos uns contra os outros em favor da ganância destrutiva do Capital - é uma posição de princípio. Devido a sua importância no combate ao imperialismo, desde que o sistema capitalista entrou em sua fase destrutiva, esta luta também enfrenta muitos obstáculos para se organizar internacionalmente, sendo alvo de debates, confusões e capitulações decisivos no movimento operário.
O Círculo de Estudos Revolucionários Anderson Luís reafirma a luta contra a guerra como a principal bandeira de unidade internacional de trabalhadores e trabalhadoras. Posição esta que se expressa nos textos produzidos pelo Círculo.
Em fevereiro de 2019, o Círculo publicou, em duas partes, no Boletim Voz Operária, um texto com nossas reflexões sobre o risco de uma guerra em solo continental americano. Em que pese a situação política ter se desenvolvido desde fevereiro, as preocupações centrais deste texto continuam válidas.
Seguem os links para leitura:
A luta contra a guerra parte I
A luta contra a guerra parte II
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