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Editoriais sobre as condições objetivas e subjetivas da situação política internacional e sua influência no Brasil

Entrevista com Ernesto, candidato a presidente do PT em São João de Meriti


Ernesto é candidato a presidente do PT da cidade de São João de Meriti. Uma pequena cidade da Baixada Fluminense.


C&R: Ernesto, você ainda é muito jovem, como você entrou para o PT ?

Ernesto: Comecei participando das atividades de um coletivo do movimento estudantil aqui na cidade de São João de Meriti, depois fui me organizando para dentro do partido nas manifestações de junho de 2013.

C&R: Por que quer ser presidente de seu Diretório Municipal?

Ernesto: Precisamos defender uma política mais a esquerda nessa cidade. É necessário transformar o partido dos trabalhadores em uma ferramenta de luta no nosso município, que tenha como prioridade a defesa da liberdade de Lula e a luta dos trabalhadores no atual cenário político.

C&R: Como você vê o massacre gerado pelo governo Witzel nas comunidades?

Ernesto: Witzel tem feito o jogo da criminalização da pobreza e da continuidade sanguinária de uma política de segurança pública que vira mercado na mão de muitos.

C&R: Qual foi o maior efeito do golpe de 2016 para os jovens de São João de Meriti?

Ernesto: Sem dúvidas o golpe é um marco negativo para a história da democracia nesse país. Mas é na narrativa do golpe que se construiu os movimentos de direita, exatamente nesse momento os jovens são cooptados por movimentos divergentes da sua realidade.

C&R: Você é de uma cidade em que o PT teve um sindicalista assassinato ha 13 anos , o companheiro Anderson Luis , o  que você propõe como combate a perseguição politica ?

Ernesto:  A história prova de que lado nós estamos, assim como o companheiro Anderson que era morador do bairro de Éden e organizado nas lutas sindicais, temos o companheiro Wellington da Silva que foi morto pela luta do passe livre. Não podemos deixar esses nomes para trás,  eles precisam ficar gravados na história para que nós tenhamos noção de que nossa luta é também o suor e a vida de muitos companheiros que já se foram de forma injusta e covarde. Precisamos montar um mecanismo de ajuda para militância de esquerda, para garantir a vida e a segurança dos nossos companheiros e camaradas que lutam pelo desmonte do imperialismo e a soberania nacional.

C&R: Vocês têm uma luta pela construção de um Hospital Geral na cidade, como essa luta tem se desenvolvido?
Ernesto: A luta pelo Hospital Geral tem sido levantada e acompanhada pela companheira Letícia Florêncio, nessa cidade vivemos muitos tipos de descasos mas a saúde é uma das coisas mais terríveis que esse governo faz com a população.

C&R: O que você pretende fazer para reoorganizar o PT de São João de Meriti?

Ernesto: Vamos pautar uma agenda partidária que fale com o povo e que organize os movimentos sociais dessa cidade. Trazer o PT como o maior partido da América Latina é tambem entender a importância da cidade com maior índice de ambientes por densidade demografica.  Então queremos apresentar um projeto de disputa de poder com um plano de governo que tenha o modo petista de governar e fazer a diferença no próximo ano. Por isso temos o compromisso de uma candidatura própria que fale para essa cidade e defenda nosso projeto nacional.

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